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Músicas para o café da manhã


Meus dias de semana quase sempre começam assim: 6:30 da manhã os pequenos já estão de pé, Carol sai correndo com o Davi antes das 7, fico com o Luca até a Lena chegar e aí corro para o trabalho.  Uma agenda apertada que não permite um café da manhã como todos nós deveríamos ter.

Por isso no fim de semana fazemos tanta questão deste momento. Mesa farta, família reunida, música tranquila e feliz. Você lembrou de comercial de margarina? É mais ou menos por aí, só que no mundo real né: meus omeletes desmancham, o Davi consegue preencher todos os espaços do corpo com danoninho, a luta para o Luca comer uma fruta…
É assim que a gente gosta, é assim que a gente começa nosso fim de semana 🙂

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Adreana Oliveira, DreConection, kings of leon, música, som do sabor

DreConection: Sexo e Kings of Leon

foto: divulgação
Eu não li “50 tons de cinza” e possivelmente não lerei. Porém, eu sei que em algum capítulo deste best seller há um referência a uma das músicas mais tocadas do Kings of Leon: “Sex on fire”. Acho que ela só perde para target=”_blank”>“Use somebody”, considerado por alguns o primeiro hit planetário do KOL.
Essas duas músicas estão em “Only by the night” (2008), quarto disco do grupo de Nashville, Tennessee, região dos Estados Unidos famosa pelos astros country. Quem conheceu essa banda pelo vídeo sexy protagonizado pelos irmãos Jared (baixo), Caleb (vocal/guitarra), Nathan (bateria) e pelo primo Matthew Followill (guitarra) não deve se sentir atraído pelas calças boca de sino, os cabelos compridos tipo hippies e as estampas exageradas do figurino do grupo em início de carreira…
Nos dois primeiros discos – “Youth and young manhood” (2003) e “Aha shake heart break” 2004) o quarteto  mostrou que tinha cacife para uma longa carreira, mas, seria aquele o caminho a seguir? Esses caras têm uma bela história contada às custas de muito sofrimento e dúvidas sobre o que vale a pena arriscar pelo sucesso.
A estética e o som do grupo se desenvolveram e isso ficou claro no terceiro disco, “Because of the times” (2007). Foi ai que eles colocaram os pés um pouco além de Nashville. O que não significa que tenham rompido com as raízes, mas, se abriram para a loucura urbana e ficaram entre o céu e o inferno.
E o auge dessa mistura se dá em “Only by the night”, um disco que se ouve da primeira a última faixa sem pensar em dar pause.
Por isso, não tente traduzir “Sex on fire” para o português ou vai se frustrar. Vale a pena ficar ligado no conceito da música com o refrão cantarolável em arenas, o sex appeal, mas vale muito mais descobrir o que mais o Kings of Leon tem de bom.
Músicas como target=”_blank”>”King of the Rodeo”, “The bucket”, “California Waiting”, “Molly’s Chambers”, “On call” e “Knocked up” são alguns exemplos.
COME AROUND SUNDOWN
Em 2010, quando tinha os holofotes da mídia todos voltados para a banda o Kings of Leon teve um grande desafio. Corria o risco de se repetir para manter-se na crista da onda.  Eis que vem “Come around sundown”. Nesse disco eles voltam a equilibrar o som da cidade com o som do Tennessee. Ponto para eles. Quando o mundo parece que vai te devorar é preciso que você tenha um lugar seguro para manter a cabeça no lugar.
AO VIVO
Tive a oportunidade de ver o Kings of Leon ao vivo três vezes e gostei do que vi e principalmente do que ouvi. Os caras têm um leque bom para variar o repertório dos shows e são convincentes no palco.
Por exemplo, quando ouvimos “Cold desert”, “Be somebody”, realmente acreditamos que o cara está literalmente na merda. Você não vai lembrar que em casa esperam por ele a maravilhosa esposa, modelo da Victoria’s Secret, e o filho. Parece bobo? Relembre os shows aos quais você assistiu recentemente e conte em quantos deles o artista te convenceu, por completo.
E o som do KOL é intenso, verdadeiro, inspirador… Muito mais do que só outra música que vai logo virar tema para comerciais.
DICAS
Além dos discos, se você quer conhecer melhor o KOL, recomendo o DVD “Live at 02 London, England” (Vox Music, R$ 37) e o documentário =&2=& (Sony Music, R$ 99).

Adreana Oliveira 

é jornalista por profissão, paixão e roqueira por uma inexplicável predestinação. Atualmente é editora de cultura do jornal Correio de Uberlândia e colunista de música.

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música, playlist, som do sabor

Playlist do mês: Brasil Balanço

Se você acompanha o blog com mais frequência já deve ter visto posts que fogem do tema “receitas”, assunto mais frequente aqui no Sabor.
Isso é uma vontade antiga que agora começa a tomar forma com novos colaboradores, mas sem fugir da essência do blog: gastronomia e música.

Aí você me pergunta: e as receitas? Continuam aqui, sendo publicadas com a mesma frequência, a intenção é só aumentar, variar e melhorar o conteúdo.
Espero que gostem, as sugestões também são muito bem vindas, deixe seu comentário ou mande um email pra contar o que acha das novidades, ok?

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Adreana Oliveira, DreConection, música, som do sabor

DreConection :: Violins

Estreio hoje no Sabor Sonoro. Mais uma entre tantas que já fiz. E sempre aquela dúvida sobre como começar bem. A vantagem é que a música não me abandona nunca e quando preciso dela está aqui, ao meu alcance, não importa em que formato.

Meus primeiros textos foram publicados no esquema de xerox, com cópias distribuídas a um seleto grupo de outsiders de Uberlândia. Hoje, pela primeira vez redijo direto no iPad, o que não considerava possível. Sou old school em tantos sentidos… E sou resistente a mudanças. Porém, não tenho vergonha de dar o braço a torcer quando essas mudanças são realmente para melhor.
Nicolas Gomes/Divulgação. 
AMOR: VIOLINOS E LIVROS VELHOS
Por isso, a primeira banda escolhida para sua apreciação no Sabor Sonoro é a Violins, de Goiânia. Meu caso com eles foi amor à primeira audicão. O ano era 2001. Chovia na capital goiana e em um pequeno teatro eu senti o então Violins & Old Books. Senti nos ouvidos e na alma. Soube logo que era uma das primeiras apresentações do grupo que lançava o EP “Wake up and Dream” (2001). A voz de Beto Cupertino tornava-se ali, para mim, um marco no indie rock nacional.
Divulgação
Criei um caso de amor com músicas como “Fireworks”, “Camus” e “Mirrors”. E o Violins & Old Books entrou, definitivamente, no meu playlist de favoritos. Mas um verdadeiro amor não está imune ao tempo e nem às decisões tomadas de forma unilateral. O amor está sujeito a rachaduras em sua estrutura. E não demorou muito para que meu relacionamento com o Violins & Old Books fosse abalado.
TRAIÇÃO: ADEUS AOS LIVROS VELHOS
Em 2003 eu me senti traída. Me deparei com um novo disco, “Aurora Prisma”. O Violins deixou de lado o Old Books e o inglês. Não sei ao certo, mas chegou a cogitar-se que o vocalista e guitarrista Beto Cupertino não aguentara tantas comparaçoes com Thom Yorke, líder do Radiohead. “Até parece que foi ele quem inventou o falsete”, me disse uma vez o Beto em uma das entrevistas que fiz com ele. Agora o Violins cantava em português. E eu, como taurina resistente a mudanças, não aceitei. E a partir daí, rompi com a banda.
SEGUNDA CHANCE: GRANDES INFIÉIS
Um amor de verdade a gente nunca esquece. Ele sempre volta de uma forma ou de outra. Minha birra com o Violins durou quase três anos. E, com o sugestivo título “Grandes Infiéis” (2006) saiu mais um disco. Mas eu não cedi facilmente. Deixei ele por muitas semanas engavetado e fechado. Pensava se valia a pena tentar de novo. As possibilidades eram poucas. A chama seria acesa novamente; a decepção seria definitiva ou despertaria um terrível sentimento: a indiferença.
Com minha mania old school que ainda preservo, abri a embalagem, vi o encarte, li as letras, a ficha técnica e coloquei no CD player para tocar. Foi um tapa na cara. “Hans”, a faixa de abertura, me derrubou direto, sem direito a rede de proteção. E a queda foi doce e cheia de obstáculos que só fizeram minha admiração aumentar. Ao ouvir composições como “Atriz” e “Vendedor de rins” eu caía sem medo de me quebrar porque a primeira impressão ainda valia. Beto Cupertino é mesmo um compositor ímpar da sua geração. E as melodias, arranjos e toda a sonoridade do disco ia do sufocante ao êxtase, sem que eu saísse do lugar.
Divulgação
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Carol Moré, som do sabor

Som do Sabor por Carol Moré

Hoje quem comanda o Som do Sabor é a Carol Moré! Se você gosta de Design e tudo de bacana que envolve o tema, com certeza conhece o Follow the Colours, blog que é referência na área e ótima fonte de inspiração.
Ela também colabora com o Gordelícias, outro blog fundamental para quem gosta de boa comida.
A playlist está ótima, algumas coisas que gosto muito e outras que não conhecia e adorei. Ouve aí!

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música, paula labaki, som do sabor

Som do Sabor por Paula Labaki

Hoje tenho a honra de apresentar o playlist da minha amiga Paula Labaki, super Chef que comanda o Catering Lena Labaki em SP. Se você gosta de gastronomia vale a pena conferir o site e o blog.
Além de empresária e grande cozinheira, ela sempre dá dicas musicais muito bacanas pelo twitter, então aí está uma lista de clássicos que ela compartilha aqui conosco.
Eu simplesmente adoro esse primeiro clipe do Cure!

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som do sabor, thais barja

Som do Sabor por Thais Barja

Foto: Hick Duarte

O Som do Sabor volta em grande estilo! Agora os playlists são sugeridos por convidados, amigos que gostam e entendem de música compartilham aqui suas preferências sonoras.
E quem comanda o som hoje é minha bela amiga Thais Barja, super cantora e também apresentadora do programa Degustação na Rádio Cultura HD. Na sua seleção um apanhado de rock, pop, black e muitas mulheres no vocal. 🙂

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música, playlist, rock, som do sabor

Som do Sabor: Clássicos do Rock I

Os ouvidos mais delicados que me desculpem, mas hoje é dia de rock n’ roll.
E não é qualquer rockinho não, são os caras, os pioneiros, os fodões, os clássicos do rock.
Essa lista pode gerar polêmica, cada um tem sua banda preferida e não cabem todas as grandes em 10 clipes, então usei dois critérios simples: período (50’s aos 70’s) e gosto (o meu, claro..rs).
Espero que gostem, e som na caixa!

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