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Sobrecoxa desossada e legumes assados em um tempero bem especial

A sobrecoxa desossada é de longe meu corte preferido do frango.
Uso nas minhas receitas com bastante frequência, sempre variando algum ingrediente ou tempero.
Acho a sobrecoxa saborosa e versátil, as vezes corto em cubos sem a pele e preparo um frango xadrez mais leve, em dias extravagantes asso inteiras com pele, até ficar bem douradinha e crocante.
Este combinação da foto também é recorrente, onde ela aparece desossada com legumes.
Nem ia compartilhar a receita desta vez, mas a Carol elogiou muito o tempero, e isso é um ótimo sinal..rs

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Caldo de Batata-doce e Açafrão

Estamos por aqui guardados há mais de um mês por causa do Corona, nos reconectando com a casa, com os pequenos, com o alimento.
Confesso que pra mim não é fácil, home office nunca foi uma rotina pra mim. Sempre gostei de trabalhar no coletivo: gente, barulho, troca de idéias…
Por outro lado, não deixa de ser um aprendizado, e tenho certeza que sairemos dessa com novas habilidades e hábitos.
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Este caldo de batata-doce nasceu neste cenário de quarentena, esta situação que nos exige mais criatividade e consciência com os alimentos.
E também porque eu sei que vocês adoram esse ingrediente, uma das receitas de maior sucesso do blog é esta Batata-doce recheada. 😉
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Ela era o ingrediente mais populoso da gaveta da geladeira, enquanto os pobres inhames estavam esperando sua vez há muito tempo.
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Já o açafrão foi para dar aquela ajuda na imunidade, além de dar um cor mais viva também.
O resultado surpreendeu, além do preparo ser super rápido e fácil, o sabor ficou ótimo e a textura super cremosa (mérito do inhame).
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Se for fazer por aí não deixe de marcar o Instagram do Sabor Sonoro pra gente compartilhar com todo mundo.
E não se prenda aos mesmos ingredientes: vale uma batata ou cenoura no lugar do inhame, um curry no lugar do açafrão, cubinhos de calabresa para substituir o bacon, e por aí vai…
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Receita de Caldo de Batata-doce e Açafrão
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Ingredientes: 
– 2 batatas-doce médias.
– 2 inhames pequenos (mas você pode usar só a batata também ou outro legume)
– 1 colher de sopa rasa de açafrão-da-terra (cúrcuma)
– 1 folha de louro * 2 dentes de alho * 1 cebola pequena
– sal a gosto
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Preparo: 
Coloque em uma panela funda a batata, o inhame, o alho e a cebola, todos descascados e picados.
Cubra de água, coloque a folha de louro e cozinhe até tudo ficar macio.
Retire a folha de louro e processe com um mixer de mão, ou leve para o liquidificador e bata até ficar homogêneo.
Corrija o sal, e pronto! .
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Difícil né?! 😁
Decorei com cebolinha e um crispy de bacon vegetal.
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No som, vou recomendar esse cover do Jacksons Five com uma banda que eu curto muito: Lake Street Dive.
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acompanhamentos, ao forno, entradas, receitas, vegetarianas

Aproveitando ingredientes – 3 receitas para evitar desperdício.

aproveitando ingredientes da geladeira receitas torta

Tudo começa com almoço de Domingo, um telefone na orelha e a cara na geladeira:
“Alice, tenho um monte de coisas na geladeira, tudo um pouquinho, mas acho que dá pra aproveitar”

Aí passo a lista do que vejo:
Uma massa de pizza crua, que sobrou de um trabalho de fotos que fiz na noite anterior.
Uma porção de legumes cozidos feito no almoço da véspera.
Aquelas frutas na gaveta já mais que maduras.
Um pouco de cream cheese e muçarela.
Um potinho antiiiigo de shitake seco.
Brócolis e outras verduras cruas.

Aí eu tenho a sorte de ter uma irmã talentosa, que preparou as 3 receitas desse post sem comprarmos nada novo e aproveitando todos os “pouquinhos” para o almoço. Vocês não sabem o quanto fico feliz quando isso acontece, tenho pavor de desperdício.

Pra falar a verdade a única coisa que compramos foram coxas e sobrecoxas para fazer a receita do último post, do frango assado com mostarda, que também ficou bem bom!

Então se prepare que você vai ler a palavra “aproveitar” várias vezes neste post, e assim sugiro a vocês o mesmo: adaptem cada uma delas de acordo com o seu estoque: troque o cogumelo por azeitonas, o cream cheese por requeijão ou ricota, frutas e legumes pelo que você vê na gaveta da sua geladeira.
Aproveitando ingredientes praticamos um exercício que pode resultar em receitas inusitadas, deliciosas e mais responsáveis.

 

 

Legumes assados com crosta de crumble

Essa receita pode ser feita com com qualquer variedade de legumes. Aqui aproveitamos os que estavam na geladeira. Na receita original do livro Natural, de Alain Ducasse, é feita com berinjela, abobrinha, pimentão e tomates.

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Salada Niçoise

Salada Nicoise - receita

A Salada Niçoise, como o nome já indica, tem origem na cidade de Nice na França. É uma daquelas receitas clássicas que vão ganhando variações com o tempo.
No começo do século 19 era uma combinação simples de tomates, anchovas, azeitonas e azeite de oliva; de lá pra cá incorporou os legumes como batatas cozidas, vagens; além das folhas e outros peixes como o atum.

Eu particularmente adoro as receitas de origem mediterrânea e também gosto muito de saladas coloridas e mais substanciais, essas que podem ser prato único em um jantar mais leve ou uma entrada e tanto para uma ocasião especial.

 

 

Está aqui é a minha versão, bem colorida e com alguns incrementos “crocantes” que gosto muito: rabanete, pepino e folhas de alface.
A única falha aqui foi que esqueci de colocar os tomates cereja, mas com essa quantidade de ingredientes não fez falta.

Hoje vou colocar os ingredientes sem detalhes sobre as quantidades, então use como referência e inspiração para fazer a sua própria versão, ok?

 

 

Salada Niçoise

Ingredientes: 
– Alface (usei do tipo Americana)
– Batatas
– Azeitonas Pretas
– Ovos cozidos
– Pepino (usei o tipo Japonês)
– Rabanete
– Vagens
– Filé de Atum (você pode usar o enlatado ou trocar por Anchovas em conserva)
– Gergelim torrado (opcional, se for grelhar o atum)
– Sal e pimenta do reino a gosto
– Azeite a gosto
– Mostarda tipo Dijon (opcional que eu amo e acho que combina perfeitamente aqui)

 

> Quer experimentar um outro clássico francês? Acho que pode gostar deste Steak Tartare. <

 

Preparo:
Cozinhe as batatas até o ponto de ficarem cozidas mas firmes. Descasque, fatie e reserve de preferência resfriado.
Cozinhe as vagens até ficarem cozidas mas ainda “crocantes” também. Eu gosto de fazê-las no vapor. Reserve.
Cozinhe os ovos, eu gosto de gemas moles, mas essa receita funciona melhor com elas firmes.
Se for usar o atum fresco, passe o filé pelo gergelim até cobrir toda a peça, esquente bem uma frigideira, acrescente um fio de azeite e grelhe o peixe só para começar a dourar. Eu prefiro o atum quase cru e não recomendo bem passado de forma alguma, ele fica seco e sem graça. Reserve.
Fatie bem fino os rabanetes e o pepino.

Pronto! Agora é só montar sua salada. Aqui servimos nessa porção “família”, mas penso que ficaria linda em porções individuais também.

 

 

Já que o prato é francês mas a gente gosta de uma boa música brasileira, que tal ir de “Águas de Março” na voz de Pauline Croze?
Bon Apetit!

 

 

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Frango Oriental

Tenho uma biblioteca razoável de livros de gastronomia (outras pessoas podem chamar a mesma quantidade de compulsão por livros, mas tudo bem…) e pedi para o Luca me ajudar na organização.
No meio da conversa ele fala: “pai, por que você tem tanto livro de comida se você não cozinha?”
Nesse momento me dei conta de como diminuí a quantidade de tempo que passo na cozinha.

Os motivos são vários e não tenho nenhum arrependimento disso, ando usando bem o meu (curto) tempo livre em várias atividades que também me dão muito prazer, como curtir a família, correr, fotografar, ler, etc; mas confesso que a pergunta do Luca ficou martelando na minha cabeça.

 

 

Assim tentei fazer um compromisso comigo mesmo: tentar cozinhar uma receita nova dos meus livros toda semana e ter o Luca participando mais desses momentos.
Repare que eu falei compromisso e não promessa tá?  😉

Então este Frango Oriental é a primeira receita em que o Luca me ajudou de verdade, lavando, picando e organizando vários passos do processo. Foi divertido, rápido e ficamos bem felizes com o resultado.

 

Receita de Frango Oriental

Ingredientes:
– 1,2 kg de sobrecoxa desossada em cubos (ou peito de frango)
– 1 cebola grande picada
– 1/2 pimentão vermelho fatiado
– 1 cenoura fatiada
– +-15 vagens picadas
– 1/2 xícara de amendoim torrado sem pele
– 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
– 1 colher (sopa) de açúcar
– 2 colheres (sopa) shoyu
– 1 colher (sopa) de harissa (você pode usar curry que vai funcionar também)
– sal a gosto
– 1 colher de sopa de gergelim torrado para finalizar
– 2 colheres (sopa) de molho de ostra*
*É opcional mas dá um gostinho bem bom, você encontra em lojas de produtos orientais. 


Preparo: 

Tempere os cubos de frango com sal, shoyu, harissa ou curry, molho de ostra, vinagre e o açúcar. Deixe marinar por 15 minutos.
Não jogue fora a marinada que sobra no frango, você vai usá-la no preparo.
Em uma frigideira bem quente com um fio de óleo grelhe o frango, se a frigideira for pequena grelhe em partes para não juntar água e cozinhar o frango, ok?
Quando o frango começar a dourar acrescente a marinada, e os outros ingredientes e misture, cozinhe até que os legumes fiquem cozidos mais ainda firmes.
Corrija o sal se necessário e pronto! Agora é só salpicar o gergelim e servir.
Aqui servimos com arroz e chicória refogada no alho e óleo, a turma rapou o prato.

 

 

E no som vou sugerir uma música que é a cara do Luca, meu filhote carinhoso que ama um abraço.

 

 

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frango, receitas

Curry de Frango

Ah! Como eu gosto deste clima mais fresco, esse quase frio (porque por aqui frio mesmo são 10 dias por ano) e da oportunidade de abrir um vinho e preparar pratos mais quentinhos, daqueles que “parecem um abraço”, como diz meu amigo Adriano.

Postei uma foto desta receita no dia que preparei lá no meu instagram, disse que era Curry de Frango ou “Samba do Indiano Doido”, porque para mim essa deliciosa mistureba me parece mais compatível com o segundo nome, penso que os indianos devem ser mais comedidos na combinação.
Assim você fica a vontade aí pra fazer a sua receita, mas te garanto que se repetir esses ingredientes não vai se arrepender.

Ah! Não se assuste com a quantidade de ingredientes, o preparo é muito simples e rende em mais de 10 porções para acompanhar um couscous ou um arroz branquinho 😃

Ingredientes:

– 1.5 kg de filé de frango cortado em cubos
– 3 colheres (sopa) de curry (cuidado: isso pode variar de acordo com a picância do curry que você for usar)
– 3 limões (raspa e suco)

– 2 cebolas picadas em cubinhos
– 2 colheres (sopa) de óleo de gergelim
– 5 dentes de alho picadinhos ou amassados
– 1 colher (sopa) de gengibre ralado
– 2 cenouras picadas em cubos
– 1 xícara de vagem picada

– 1/2 cabeça de repolho roxo fatiada
– 1 abobrinha picada em cubos
– 2 maças picadas em cubos
– 1/2 maço de brócolis

– 1 litro de leite de coco
– 1 lata de creme de leite
– Coentro a gosto

– Sal a gosto
– Pimenta dedo de moça e gergelim para decorar

Preparo:
Tempere o frango com sal, curry, a raspa e suco do limão.
Deixe marinando por pelo menos 30 minutos.
Refogue a cebola até começar a dourar.
Escorra o frango (mas reserve a marinada para acrescentar à mistura posteriormente) e cozinhe em fogo alto até começar a secar o líquido, mas não precisa dourar.

Agora acrescente: a marinada que você reservou, óleo de gergelim, alho, gengibre, cenoura e a vagem; misture, tampe a panela e cozinhe por uns dois minutos.

Depois acrescente: repolho, abobrinha, maças e brócolis; misture, tampe e cozinhe por mais dois minutinhos.

Obs: Não acrescento tudo de uma vez porque cada ingrediente tem seu tempo de cozimento, e o ideal é que todos fiquem al dente, ok?

Agora é só conferir se está tudo cozido, reduzir o fogo, acrescentar o creme de leite, o leite de coco, um pouco de coentro, dar uma misturadinha, corrigir o sal se necessário. Pronto!
Decore com umas folhinhas de coentro, pimenta fatiada, um pouco de gergelim e bom apetite!

No som vamos de Mumford & Sons com Winter Winds

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carnes, receitas

huevos rancheros (minha versão beeem alternativa)

Tenho alguma resistência em colocar receitas muito simples ou tradicionais por aqui, penso que ninguém precisa de mais uma ou da “minha” receita de macarrão bolonhesa ou de brigadeiro.
Assim acabo compartilhando pratos que tenham algo diferente, seja o ingrediente, uma combinação ou a apresentação.

Assim, fico muito feliz quando consigo tirar algo interessante de combinações do cotidiano, daqueles ingredientes que todos têm, ou podem ter, na geladeira. Nada exótico, caro ou difícil de encontrar: carne moída, molho de tomate, legumes…

Por isso faço questão de compartilhar esta receita com vocês: ela é um ótimo exemplo de como podemos fazer desses ingredientes uma refeição completa e deliciosa.
Me desculpem os puristas ou algum leitor mexicano que possa acompanhar este humilde blog, colocar o nome Huevos Rancheros pode ser uma heresia pra quem conhece a receita original, mas foi a inspiração para este prato. Vamos lá!

Ingredientes:
(serve de 6 a 8 porções)

– 1kg de carne moída (usei coxão mole)
– 100g de bacon picado em cubinhos
– 600g de legumes picados em cubinhos (comprei pronta uma seleta de legumes congelada)
– 1 cebola grande fatiada
– 500 ml de passata de tomate
– 1 latinha de extrato de tomate (130g)
– 1 colher rasa (sopa) de açafrão-da-terra
– 1 colher (sopa) de orégano seco
– 1 folha de louro
– 3 dentes de alho bem picados ou moídos
– 150g de muçarela ralada
– 3 ovos (ou quantos couberem sem encostar um no outro)
– sal e pimenta-do-reino a gosto
– salsinha a gosto

Preparo:
Use uma panela ou frigideira bem larga. Penso que até uma panela de Paella funcionaria bem. Ser larga e rasa ajuda a caber mais ovos, e quanto mais ovos melhor 😉
Refogue a cebola e o alho, assim que começar a dourar acrescente a carne moída, bacon e o sal.
Refogue a carne até perder o rosado, acrescente a passata de tomate e o extrato.
Acrescente os legumes, o açafrão, a folha de louro e o orégano seco.
Misture e deixe cozinhar em fogo baixo até o caldo começar a secar e ficar mais espesso.
Hora dos ovos: acrescente um de cada vez, quebrando com cuidado para não estourar a gema.
Continue cozinhando em fogo baixo até chegar ao ponto de sua preferência, recomendo uma gema ainda mole.
Desligue o fogo, acrescente o queijo ralado, salsinha e a pimenta do reino moída na hora.
Prontinho: tortilhas, torradinhas ou um bom pão italiano acompanham muito bem!

Na vitrola vamos ao México com Zoé. Salud!

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ao forno, massas, receitas

Macarrão integral de forno com legumes

macarrão gratinado

 

Sou bem fã de comida de forno, me agrada muito a possibilidade de não ter que ficar o tempo todo vigiando uma panela no fogo enquanto minha família e meus amigos se divertem em outros cantos da casa. Adoro o fogão, mas ainda prefiro estar rodeado de gente que gosto, e as vezes elas não cabem ou não querem passar calor comigo na cozinha.

Também sou fã de macarrão, então quando vi essa receita que une a massa e o forno no livro Pitadas da Rita fui logo pra cozinha tentar reproduzí-lo.

Essencialmente respeitei o mesmo processo e medidas, alterando a massa para um Penne Integral (o que tinha na dispensa), aproveitei legumes que já estavam cozidos para os pequenos e usei um pouco que queijo Gouda para misturar com o parmesão.

Taí um prato simples de preparar e muito saboroso. Arrisca aí! 😉

Ingredientes:
– 4 xícaras (chá) de macarrão tipo penne (ou outra massa curta)
– 2 xícaras de legumes variados picados em cubinhos e cozidos
– 1 ovo
– 3 xícaras (chá) de leite
– 1/2 xícara (chá) de parmesão ralado
– 1/2 xícara (chá) de queijo tipo Gouda ralado
– noz-moscada ralada na hora
– sal e pimenta do reino moída na hora a gosto

Preparo:
Cozinhe o macarrão pela metade do tempo recomendado na embalagem.
Escorra e volte o macarrão para a panela.
Enquanto cozinha o macarrão faça o molho em outra tigela: junte o ovo com o leite e o parmesão ralado, tempere com a noz moscada, sal e pimenta do reino e misture bem.
Junte o molho ao macarrão na panela e misture.
Transfira o macarrão para um refratário, espalhe o queijo Gouda sobre a massa e leve ao forno preaquecido a 180º até terminar de cozinhar e começar a gratinar. Retire do forno e sirva. Bom apetite!

Como essa massa é inspirada no clássico Mac’n’Cheese americano, no livro a Rita sugere Johnny B Goode na versão original com Chuck Berry. Como aqui faço um “cover” da Rita sugiro a mesma música só que em uma versão do Elvis. Som na caixa!

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Minha receita de Minestrone

Não esqueço de quando era moleque que meu pai sempre misturava feijão na macarronada na hora do almoço. Com cara meio de nojo (típica de pré-adolescente que odeia mesmo sem experimentar), falava pra ele que os nossos ancestrais italianos deviam estar se remexendo na tumba. Aí ele dizia:  “que nada, isso é minestrone”. Demorou muito pra eu descobrir o que era de fato, quanta perda de tempo…

A origem deste “sopão” italiano de legumes variados, quase sempre acrescidos de arroz ou macarrão, é milenar e não existe uma receita universal.
Ele é um daqueles típicos pratos da “cocina povera” onde os ingredientes variam de acordo com a disponibilidade, ou a falta deles. E daí podem nascer deliciosas combinações perfeitas para um jantar prático em um dia mais fresco.

Vi ótimas receitas na internet, mas quase sempre partem do zero, deixando o feijão de molho uma noite, cozinhando depois separado dos outros ingredientes, etc.
Pra mim o barato do minestrone é a pegada “soborô”: juntar tudo que está dando bobeira na geladeira e fazer um super caldo, uma versão molhada do mexido. Quem não tem um potinho de plástico cheio de feijão cozido no congelador que jogue a primeira pedra! 😉

O meu foi assim, o feijão e os legumes eram do almoço e já estavam cozidos, então o trabalho foi quase nenhum. Vamos lá:

Ingredientes:
– 300g de feijão cozido (com o caldo)
– 200 de macarrão (usei o espaguete, mas formatos pequenos são melhores na minha opinião)
– 300 g de legumes picados (usei vagem, batata doce, cenoura e couve flor)
– 2 dentes de alho
– 2 folhas de louro
– 1 lata de tomate pelado

– 1 ramo de manjericão fresco

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peixes, receitas

Salmão grelhado e legumes na manteiga

salmão grelhado com legumes

Ontem o Luca abriu um pequeno baú onde guardamos fotos antigas, depois da bagunça feita, lá foi o pai organizar tudo, aí acontece o susto: acho uma foto minha magrinho na praia e fico bem chateado.

Curioso precisarmos de um choque pra concluir o que o espelho e as calças apertadas já te contam todos os dias…
Nunca fui obeso, nem muito vaidoso e sempre me alimentei bem, mas a redução nos exercícios e um aumento na afinidade com doces fez com que eu ganhasse uns quilos nada desejáveis nos últimos tempos. Com o blog a coisa só complica, já que a única hora que tenho pra cozinhar é no fim da noite, então acabo exagerando na janta.


Conclusão: matrícula na academia feita hoje e mudança no cardápio noturno programada.

Não esperem encontrar aqui um relato diário de regime, um programa “Medida Certa” virtual, ou pratos com 1/2 colher de azeite e leite desnatado. Vou poupar vocês de toda essa chatice. Se conseguir fazer receitas bacanas e publicáveis elas aparecerão por aqui, se não, seguiremos com a programação normal, até porque não abro mão de comer uma boa massa e adoro um docinho.

Voltarei às minhas corridas e trilhas e espero conseguir mudar meus hábitos de alimentação a noite. Desejem-me boa sorte.

Ah, por favor, nada de “patrulha nutricional” por aqui, se alguém comentar que a colher de açúcar que acrescentei no bolo tem 278 calorias ou que é pra trocar o parmesão por ricota eu vou ignorar.

Salmão grelhado com legumes na manteiga

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– 2 filés de salmão com a pele (+- 200g cada)
– 1 colher (sopa) de mel
– 1 colher (sopa) mostarda
– 1 cenoura pequena
– 1 abobrinha
– 1 alho poró
– 1/2 xícara de champignon fatiado
– 1 colher de manteiga
– sal e azeite a gosto

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Misture a mostarda, mel, um fio de azeite e uma pitada de sal. Deixe o filé marinando nessa mistura enquanto prepara o acompanhamento.

Pique em cubinhos ou rale a cenoura e a abobrinha. Corte o talho do alho poró em fatias bem finas.

Em uma frigideira antiaderente, acrescente a manteiga e comece refogando a cenoura, que é mais firme. Assim que ela ficar macia acrescente a abobrinha, o alho poró e o champignon. Refogue por mais dois minutos. Retire da frigideira e reserve.

Na mesma frigideira (ela tem que ser antiaderente mesmo, se não o risco de grudar aqui é muito grande), grelhe os filés de salmão, começando pelo lado da pele. Minha dica aqui é usar o fogo bem alto, grelhar até a pele ficar bem dourada, virar e deixar só mais um minuto. Se você deixar mais tempo corre o risco de comer o salmão muito seco.

Agora é só montar o prato, finalizando com um fio de azeite e uma pitada de pimenta do reino moída na hora. Bom apetite!

Como canta o grande Stevie Wonder “superstição não é o caminho”, então o negócio é fechar a boca e malhar.

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