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Fraldinha assada com cerveja escura e alecrim

Fraldinha ao forno com cerveja

Tenho um hábito que estou tentando controlar: o de colocar muitos temperos diferentes em uma receita. 
Não que isso seja um problema, quase sempre funciona bem, mas também gosto daquelas combinações onde conseguimos identificar cada ingrediente no sabor, esta fraldinha assada com cerveja e alecrim é um ótimo exemplo.
Eu adoro esta erva para temperar carnes, e gostei bastante do resultado da combinação com a cerveja, mas se você não é fã, use tomilho ou manjericão. Penso que vai ficar muito bom também. 
Outra dica: nesta receita usei aqueles sacos de assar, acredito que eles ajudam muito a manter a carne mais tenra, principalmente em preparos de carnes que precisam de mais tempo no forno, como a costela por exemplo. 

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Filé ao molho de vinho e cogumelos

Tem uma peça de filé mignon nas mãos mas está na dúvida do que fazer?
Vai por mim, esse Filé ao molho de vinho e cogumelos é uma daquelas receitas que não tem erro. Parece que esses ingredientes nasceram um para o outro, formando uma combinação cheia de sabores e perfeita para degustar com uma taça de vinho tinto em um dia chuvoso e fresco.
O Domingo por aqui foi assim, e fui fazer esse prato na casa do Alceu e da Dani do Cozinha Travessa. 

 

Esta receita é bem prática e relativamente fácil de fazer. Tudo acontece em uma frigideira só em três passos simples: refogar os cogumelos, grelhar o filé e depois misturar tudo com um pouco de vinho, creme de leite e ervas.

Algumas dicas:
Cuidado com o ponto do filé, eu acho uma dó servir esse corte bem passado.
Ao ponto, com o interior ainda rosado é minha recomendação.
Use um vinho acessível, mas que você beberia.
Se for pra escolher uma erva só, ficaria com o tomilho. Ele combina como nenhuma outra com os cogumelos.

 

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Filé ao molho de vinho e cogumelos

Ingredientes:
– 4 fatias altas de filé mignon de +- 200g (tipo tornedor)
– 150g de cogumelo Paris
– 150g de Shimeji
– 1 cebola picada em cubinhos
– 2 dentes de alho amassados
– 200ml de vinho tinto seco
– 1 caixinha de creme de leite integral
– 1 colher de sopa de manteiga
– tomilho e alecrim a gosto
– sal a gosto
– pimenta do reino a gosto
– azeite a gosto
– cebolinha para finalizar

 

Preparo:
Tempere o filé já fatiado com sal, azeite e pimenta do reino. Reserve.
Refogue a cebola picada com um fio de azeite e sal. Assim que começar a dourar acrescente os cogumelos, refogue até ficarem macios. Agora é só acrescentar a manteiga, sal, tomilho, alecrim e misturar. Reserve.

Aqueça bem uma frigideira, acrescente um fio de azeite e grelhe os filés em fogo alto. Doure bem os dois lados e reserve.
Eles devem estar mal passados porque depois voltam para a frigideira no fim do preparo.

Na mesma frigideira acrescente o vinho, assim que começar a ferver acrescente os cogumelos e o creme de leite, misture e acrescente os filés.

Agora o tempo depende do ponto da carne que você gosta. Por aqui só deixei mais dois minutinhos para ter os filés com o interior ainda rosado.

 

 

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Para acompanhar o filé ao molho de vinho fomos de arroz branco e batata palha, se quiser variar acho que um purê de batata ou um espaguete alho e óleo vão muito bem.

No som, vamos com uma banda que o Alceu da Dani me aplicou no dia que fizemos este rango: St. Paul and The Broken Bones.

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Bisteca grelhada com frutas e ervas

Sou fã de uma bisteca grelhada e dos mais variados cortes de carne de porco, sou fã das frutas em receitas salgadas.
Assim já posso adiantar que fiquei muito feliz com o resultado deste prato, e se você é desta turma deveria testar também.

Outro detalhe que me agrada muito é quando posso fazer toda a receita em uma panela ou frigideira só, que é o caso desta receita.

 

 

Apesar de usar ingredientes fáceis de encontrar, não se preocupe em fazer alguma alteração.
O importante aqui é o toque levemente agridoce do vinagre e do mel na carne – que você pode tentar com o limão e mascavo também –  e a mistura de sabores das ervas com as frutas, que caso não encontre todas frescas, pode substituir pelas secas também.

Sobre as frutas, pensei em algumas variações que podem ser bem interessantes: damascos secos, abacaxi, pêras, uvas passas…

 

Bisteca grelhada com frutas e ervas

Ingredientes: 
– 1kg de bisteca suína
– 3 maças pequenas em fatias grossas
– 2 pêssegos em fatias grossas
– 2 cebolas (usei várias daquela bem pequena)
– 2 dentes de alhos esmagados
– 2 colheres (sopa) de mel
– tomilho, sálvia e alecrim frescos
– 1 colher de vinagre de vinho branco (pode substituir por outro vinagre)
– pimenta rosa
– azeite
– sal a gosto


Preparo:

São 3 etapas na mesma panela.
Tempere a bisteca com sal, mel, alho e o vinagre. Reserve por uns 20 minutos.
Refogue as frutas com as ervas, um fio de azeite e uma pitada de sal.
Aqui é jogo rápido: desligue o fogo antes que elas fiquem muito moles. Reserve.
Na mesma panela refogue as cebolas com um fio de azeite e uma pitada de sal.
Assim que ficarem macias retire de fogo e reserve.
Agora é a vez de bisteca: em fogo alto, grelhe até dourar dos dois lados.
Cuidado, se elas estiverem muito finas vai ser rapidinho.
Agora é só voltar tudo para a mesma panela, tampe e coloque em fogo baixo por 2 minutinhos só para esquentar.

Por aqui foi o prato único que combinou muito bem com uma cerveja de trigo tipo Weizenbock, mas você pode servir com arroz branco, purê de batatas ou até um alho e óleo.

 

 

Se você gostou dessa receita, acho que pode gostar muito desta receita de Chutney de maça com costelinha defumada.

Não sei porque, mas essa receita me lembrou dessa música aí, uma dobradinha da Alicia Keys com o Jonh Mayer. Deve ser porque a combinação funcionou muito bem 😉

 

 

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Puchero – Minha receita

Puchero - receita

Há muito tempo queria compartilhar por aqui uma receita de Puchero, quem acompanha o blog sabe que sou louco por cozidos e este é um dos meus preferidos, já havia feito outras vezes mas nunca parei pra escrever a receita, dessa vez deu certo!

 

 

Pra quem não conhece, Puchero é uma receita de origem espanhola com variações por quase todos os países latinos, do México ao Uruguai. Variam os cortes de carne, os legumes e temperos; mas quase todos usam o grão de bico, as batatas e cortes bovinos, suínos e de frango na mesma receita.

Se quiser saber mais sobre origens e variações veja este artigo na wikipedia (espanhol).

Eu amo essas combinações e como o tempo de cozimento transforma tudo em um prato cheio de aromas e sabores, perfeito para aqueles dias mais frios e preguiçosos.

Falando em frio, este post aqui tem 10 receitas de caldos e sopas  que já fiz no blog pra você se inspirar. 😉

Não fiz o cálculo de quantas pessoas comeriam com esta receita, mas posso chutar sem medo que sobraria para dez, então se você for fazer para pouca gente pode reduzir, mas fazer pra 10 ou pra 4 vai dar o mesmo trabalho.
Então minha sugestão é deixar essa quantidade e congelar em pequenos potes ou presentear os vizinhos.

Sempre escrevo “minha receita” quando faço pratos tradicionais porque não segui ao pé da letra nenhuma receita específica.
Fique a vontade pra fazer as suas adaptações também, ok?
Vamos lá!

 

 

Minha receita de Puchero

Ingredientes:
– 1/2kg de grão-de-bico (deixe de molho na água de 8 horas a 12 horas)
– 1kg de paleta bovina (ou patinho) picado em cubos
– 1/2kg de pernil suíno picado em cubos
– 1/2kg de paio fatiado
– 1/2kg de coxinhas da asa
– 1 lata pequena de extrato de tomate
– 3 cebolas fatiadas
– 5 dentes de alho picados
– 3 folhas de louro
– 3 cenouras médias fatiadas
– 3 batatas picadas em cubos ou fatias grossas
– 2 batatas doces picadas em cubos ou fatias grossas
– 10 vagens picadas em 3 partes
– sal a gosto
– 2 colheres de chimichurri*

*compro uma mistura pronta na feira, você pode preparar o seu ou simplificar acrescentando uma boa porção de cebolinha e salsinha picada na hora de servir. 

 

 

Preparo:
Primeiro não se esqueça de deixar o grão-de-bico de molho de 8 a 12 horas. É só lembrar de fazer isso na noite anterior.
Comece refogando as carnes: se a quantidade for grande para a panela vá refogando cada uma delas separado. Retire quando começar a dourar e reserve.
Eu gosto de carne douradinha, se você não faz questão pode começar pelo próximo passo.

Volte toda a carne para a panela, acrescente sal, louro, alho, cebola, chimichurri e o extrato de tomate. Acrescente água até cobrir o conteúdo. Cozinhe em fogo baixo até a carne começar a ficar macia, mas sem desmanchar, algo em torno de 30 minutos.

Acrescente o grão-de-bico e cubra de água novamente, misture e cozinhe por mais ou menos 20 minutos, ele precisa estar cozido mais ainda firme, porque vai passar mais um tempo cozinhando com os próximos ingredientes.

Acrescente as batatas, vagens e a cenoura; cozinhe em fogo baixo até que fique tudo cozido, mais uns 20 minutos em média. Se a água começar a secar é só ir acrescentando mais gradativamente.

Agora é só conferir o sal e o ponto dos ingredientes e servir.
Eu acho que o Puchero por si só é super completo, mas se quiser acompanhar com um arroz branco também não é pecado né?

 

 

E no som, que tal uma mistura latina? Então vamos de Julieta Venegas com Marisa Monte.

 

 

 

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Picadinho de Alcatra com Cerveja

picadinho de alcatra

Esse Picadinho de Alcatra é a confirmação do que falei no último post da minha compulsão sobre livros de gastronomia.
Ela foi inspirada em uma receita do “Cerveja e Gastronomia” do Mark Dredge, publicado no Brasil pela Publifolha. Uma das minhas últimas aquisições que recomendo muito para quem tem curiosidade pelo tema: completamente prático e cheio de receitas para harmonizar e também para usar a cerveja no preparo.

 

 

No livro, esta é uma receita de Carbonade, um prato belga meio parente do Boeuf Bourguignon francês, mas claro que com uma deliciosa cerveja belga no lugar de um delicioso vinho francês.
Como gosto dos dois aqui tem uma receita do boeuf se preferir.

Por lá usam cervejas do estilo Sour Ale, que dão uma característica agridoce para o prato, como por aqui elas costumam ter um valor proibitivo para cozinhar, usei uma tipo Pale Ale local que esqueci no congelador e pedrou.
Fiquei muito triste quando isso aconteceu, mas depois que o prato ficou pronto fiquei feliz de novo.

Se você também não tá afim de gastar, acredito que uma boa cerveja escura levemente adocicada também funcione, mas aí você reduz o açúcar desta receita e compensa a falta de acidez com o suco de um limão ou laranja, ok?

 

 

 

Picadinho de Alcatra com Cerveja

Ingredientes:

– 1.2 kg de alcatra picada (eu pedi no açougue pra picar para strogonoff)
– 2 colheres sopa de farinha
– 100g de bacon picado em cubinhos
– 2 colheres de açúcar mascavo
– 2 colheres de mostarda tipo Dijon
– 2 cebolas grandes raladas
– 2 dentes de alhos picados
– 3 ramos de tomilho fresco
– 3 folhas de louro
– 600 ml de cerveja tipo pale ale (ou uma cerveja escura)
– 100g de champignon
– sal e pimenta do reino a gosto

 

Preparo:

Tempere a carne com sal e pimenta e passe pela farinha.
Em uma panela ou frigideira bem quente refogue os cubinhos de bacon até começar a dourar.
Retire o excesso de gordura e refogue na mesma panela a carne até começar a dourar.
Acrescente a cebola ralada, o açúcar mascavo, mostarda e alho. Misture.
Agora acrescente a cerveja, os ramos de tomilho e as folhas de louro.
Reduza o fogo para o mínimo tampe e deixe cozinhar lentamente, se começar a engrossar demais acrescente um pouco água.
O tempo varia muito de acordo com panela, fogo e a qualidade da carne.
Por aqui cozinhei em fogo baixo por uma hora, até o picadinho ficar bem tenro e o molho com uma espessura um pouco menos densa que um strogonoff.
No finalzinho, acrescente o champignon e cozinhe por uns 5 minutos no máximo, corrija o sal se necessário.
Agora é só servir.

 

 

Pra acompanhar tenho algumas sugestões: o clássico arroz branco, um purê de batata bem cremoso, fritas ou batatas rústicas, como fiz por aqui.
Agora abra uma boa cerveja, ligue o som e bom apetite!
Falando em música, pra acompanhar vou sugerir The Marcus King Band, a banda desse moleque de 22 anos que faz música de gente grande.

 

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acompanhamentos, carnes, molhos, receitas, vegetarianas

Chutney de maçã

Sou um grande fã do Chutney, sempre tive muita afinidade com pratos agridoces e acho que talvez eles tenham sido as primeiras experiências “exóticas” na gastronomia. Lembro de ficar completamente viciado pelo frango agridoce chinês desde a primeira vez que provei ainda criança.

Ao chutney só fui apresentado adulto, mas a memória e o gosto por essa combinação me fizeram um fã de carteirinha.

 

 

Pra quem não conhece, este molho ou condimento encorpado tem origem indiana, quase sempre leva pimenta, açúcar, sal, gengibre, vinagre e especiarias como canela e coentro. É feito na maioria das vezes de frutas ou legumes, podendo ser ou não cozido, usando principalmente os ingredientes disponíveis e locais. Na sua origem, é comum dizer que existe um Chutney para cada família, tamanha sua variedade de receitas.

Na prática, o cuidado que costumo ter é de manter o equilibro entre o doce, o salgado, o ardor e a acidez, então é bem comum eu ir ajustando a quantidade de ingredientes para chegar no resultado ideal.
Por isso use esta receita como uma referência, mas fique muito a vontade para fazer alterações de acordo com o seu paladar.

Não se assuste com a lista de ingredientes. Apesar de longo você pode fazer suas variações, o modo de preparo é muito simples!

 

Receita de Chutney de Maçã

Ingredientes:
– 5 maçãs picadas em cubinhos, sem as sementes (deixei a casca, mas você pode tirar)
– 1 cebola roxa grande picada em cubinhos
– 1 dente de alho picado
– Suco de 2 limões
– 1 flor de anis inteira
– 1 pau de canela pequeno
– 2 colheres (sopa) de vinagre
– 2 colheres (sopa) de gengibre ralado
– 1 colher (sopa) de sementes de coentro
– 1 colher (sopa) de pimenta do reino em grãos
– 1 pimenta dedo de moça fatiada (retire as sementes)
– 1 pimentão vermelho picado em cubinhos
– 1/2 xícara de açúcar (usei cristal pra ficar mais claro, mas pode usar o açúcar mascavo também)
– Sal a gosto

 

Preparo:
Leve todos os ingredientes para a panela em fogo médio, misture bem.
Assim que começar a borbulhar, coloque no fogo baixo, tampe e deixe cozinhar até que todos os ingredientes tenham ficado tenros, mas sem desmanchar. Mexa de vez em quando pra não grudar. Esse processo vai durar mais ou menos 3o minutos.

Desligue o fogo, sirva imediatamente ou guarde em potes herméticos na geladeira. Duram uma semana fácil.
Ah, taí um bom presente de comer, coloque em um pote de vidro esterilizado e faça alegria dos amigos  😉

 

 

Mas o que comer com Chutneys?

Eu sempre acho que eles ficam perfeitos com carne de porco, principalmente defumadas como fizemos aqui, com esta Costelinha de Porco defumada. A combinação ficou divina!
Outra opção que gosto muito para esta receita é o Tender, dá uma olhada nesta receita, acho que vai gostar da apresentação.
Carnes brancas também vão bem, pense nele acompanhando um frango assado.
Arriscaria fácil também em um salmão grelhado. 

E no som? Vamos de  Anoushka Shankar  que faz um som com uma grande influência indiana. Norah Jones

 

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Carne de sol com shitake e cachaça

Esta receita de Carne de Sol surgiu em um Domingo daqueles que resolvi fazer o almoço de repente, sem nenhum planejamento, o que acontece em 90% das vezes que entro na cozinha.
Um dia ainda vou ter uma agenda de “receitas a fazer”. Ah se vou!

 

Mesmo assim no improviso tento não criar combinações estranhas, nesta receita a minha dúvida era se o shitake desidratado ia funcionar bem.
E não é que tudo encaixou direitinho?
Se você é da turma que gosta do “sal/doce” no prato, não deixe de acrescentar também uma banana-da-terra assada, faz toda a diferença!

 

Receita: Carne de sol com shitake e cachaça

Ingredientes: 
– 450g de carne de sol (ou carne serenada)
– 3 dentes de alho
– 1 cebola grande
– 1 cebola grande
– 2 xícaras de chá (+- 20g) de shitake desidratado
– 2 colheres (sopa) de extrato de tomate
– 1 colher (sopa) de açúcar mascavo
– 1 cálice de cachaça de boa qualidade
– sal a gosto (lembre-se que a carne já pode estar bem salgada)
– um fio de azeite para refogar

Preparo:
Se for usar o shitake desidratado, coloque para hidratar em um pouco de água quente por uns 15 minutos. Escorra e reserve.
Pique o alho bem miudinho, a cebola em fatias finas e a carne em tiras pequenas, como se fosse fazer um estrogonofe.
Refogue os 3 ingredientes até começar a dourar.
Acrescente os cogumelos, o extrato de tomate e o açúcar mascavo. Cozinhe em fogo médio/baixo até a carne ficar macia. Acrescente água se necessário se o cozimento demorar e começar a grudar na panela, mas cuidado para não exagerar, a idéia aqui e ter um molho bem concentrado.
Assim que estiver no ponto acrescente a cachaça e deixe mais 2 minutos.
Dica: se a carne for mais dura (como aconteceu por aqui) sugiro o uso da panela de pressão, em 20 minutinhos fica pronta.

Agora é só servir, minha sugestão é uma cumbuca ou prato bem rústico, acompanhado do bom e velho arrozinho branco ou farofa e uma banana-da-terra assada.

No dia que fizemos este prato estávamos ouvindo o disco novo dos Tribalistas, então vamos de Um só.

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Bife à Rolê de Pernil Recheado

bife a role

Está receita de bife à rolê de pernil foi uma invenção minha e da minha irmã, para um concurso da Revista Casa e Comida. Na verdade ela foi inspirada em um prato que minha avó fazia para o meu avô.
Essa história e a receita a Alice conta neste post.

A comida da vó Teresa sempre foi o ponto alto dos nossos encontros de família.
Aquelas mesas bem mineiras, cheias de delícias, causos e prosas. Horas intermináveis de gostosuras.

O vô Jesus era um professor nato, homem culto e bem humorado. Um dia teve um sonho misterioso que o fez parar de comer carne. Nunca soubemos o porquê, mas sabemos que tinha um lombo que ele nunca resistia.
Era uma espécie de rocambole recheado, acompanhado de abacaxi, couve, aquele arrozinho branco maravilhoso, e uma cachacinha bem curtida que o vô nunca dispensava, enquanto esperava o almoço e divertia os netos com piadas, trocadilhos e balinhas.

Aqui fizemos uma versão finger food onde a couve virou o recheio e o abacaxi um delicioso vinagrete agridoce. Pra homenagear nossas mineirices e esse homem tão único que deixou muita saudade.

Bife à rolê de pernil recheado de couve, vinagrete de abacaxi e farofa de banana.

(Serve até 10 pessoas como aperitivo)

 

>> Rolê de pernil recheado

1kg de pernil cortado em bifes fininhos
300g de bacon em fatias
10 folhas de couve
4 dentes de alho moídos
sal e azeite a gosto

 

>> Vinagrete de abacaxi

1 abacaxi
1 cebola roxa pequena
4 colheres (sopa) de salsinha e cebolinha picadinhos bem fino
4 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
sal a gosto

 

>> Farofa de banana

300g de farinha de mandioca
2 bananas da terra
2 dentes de alho moídos
2 cebolas
100g de manteiga
sal a gosto

 

Preparo

 

>> Vinagrete de abacaxi

Junte todos os ingredientes picados em cubinhos.
Tempere com sal e vinagre balsâmico.

 

>> Farofa de banana

Pique as cebolas em fatias bem finas, refogue até ficar bem douradinha.
Acrescente a banana picada em cubinhos, sal, manteiga e o alho.
Assim que a banana começar a dourar acrescente a farinha, misture bem e reserve.

 

>> Rolê de pernil recheado.

Pique a couve e refogue com o alho, um fio de azeite e sal a gosto.
Sobre cada bife acrescente uma boa porção da couve refogada e enrole como um rocambole.
Agora enrole fatias de bacon sobre os bifes, prenda-os com palitos.
Grelhe em uma frigideira com um fio de azeite, virando até ficar bem dourado de todos os lados.

 

Agora é só montar!

Nossa sugestão é fatiar cada bife como “sushis”, servir sobre uma cama de farofa e uma boa porção do vinagrete. Bom apetite!

 

Se você gostou dessa receita acho que pode gostar também desta Fraldinha Recheada

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